eu me pergunto por que tu apareceu de novo nos meus sonhos.
foi tudo tão estranho. é tudo tão estranho.
num instante eramos nós, algumas fotos antigas e uma curiosidade intensa de experimentar um a companhia do outro.
era muito mais do que palavras. toque, carinho, malícia.
eu me interessava pela tua música, suave e ao mesmo tempo poderosa na missão de entreter as pessoas ao teu redor.
uma tentativa de superar a tua carência, talvez.
tu, te interessava pela minha arte sutil de te ouvir e te compreender. também sou mestre em deixar meu coração sentimental gritar mais do que as vezes deveria.
tudo isso aconteceu d'uma forma tão natural, tão despretenciosa, que de tão despretenciosa nenhum de nós quis colocar muita fé.
o DEScompromisso com que lidamos com a nossa história ditou, provavelmente, até onde ela deveria ir. foi um curto romance que eu tentei te soprar no ouvido diversas vezes o quanto me fez bem enquanto durou.
a nossa química nos complicou, nos destruiu e segue, ao menos em mim, mantendo o encanto que compartilhamos naquele pequeno período de tempo.
foi o suficiente para tu me visitares novamente essa noite e me fazer seguir sentindo tão tua vítima até depois de tu mesmo cortares um laço da nossa frágil corrente.
mas seguimos de alguma forma conectados. a canção que escrevemos juntos segue tocando na minha mente, e, ah, como eu gostaria de saber se segue fazendo parte do teu set list também.
enquanto a oportunidade não chega, se é que um dia vai, confesso pr'o meu travesseiro sobre o estrago que o teu som fez na minha vida.
visto minha vingança ouvindo os teus comentários sempre doces sobre mim e quem sabe ainda divido um palco qualquer contigo.
sexta-feira, outubro 19, 2012
sábado, outubro 06, 2012
o corpo, a pele.
ser dois, ser um.
ser um a dois.
não ser mais um,
ser O um.
ser O um que faz falta.
não explicar, sentir.
justificar a minha pele na tua
sendo tua
e como tua ser minha.
de novo ser minha,
minha confiança.
minha paixão, tu.
tu que eu sei nome, telefone e endereço.
tu que eu sei
que sabe meu nome, meu endereço
e a hora exata de me visitar.
tu que não é só visita.
é meu carinho
é meu cantinho
não é só caminho.
é companhia
não precisa tocar a campainha
é laço
é fato
é tato
é um pedaço;
da minha liberdade.
Folia, nós deitados no escuro do meu quarto.
ser dois, ser um.
ser um a dois.
não ser mais um,
ser O um.
ser O um que faz falta.
não explicar, sentir.
justificar a minha pele na tua
sendo tua
e como tua ser minha.
de novo ser minha,
minha confiança.
minha paixão, tu.
tu que eu sei nome, telefone e endereço.
tu que eu sei
que sabe meu nome, meu endereço
e a hora exata de me visitar.
tu que não é só visita.
é meu carinho
é meu cantinho
não é só caminho.
é companhia
não precisa tocar a campainha
é laço
é fato
é tato
é um pedaço;
da minha liberdade.
Folia, nós deitados no escuro do meu quarto.
segunda-feira, outubro 01, 2012
já não me cabe o repúdio, o desafeto e o desamparo.
sou minha própria luz.
sou minha própria estrada.
aceito-me assim, compreendendo que algumas estradas apenas se cruzam, e que todas elas são sim só passagem, mas são necessárias para chegar a algum lugar.
sou também esse lugar aonde quero chegar. só ainda não sei bem onde é.
por isso sigo.
já não me cabe a certeza tampouco, somente o caminho.
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