quarta-feira, agosto 11, 2010

Psique, representando a mente e Eros, representando o amor. Seria possível essa união? Seria possível o equilíbrio entre razão e coração?






Psiquê revivida pelo beijo de Eros, Antonio Canova.

Amy disse... Love is a losing game.
Já ouvi também que o amor romântico é semelhante a uma doença. Disseram-me que os estudos da psicologia comprovam que os sintomas que ele causa são encontrados em outras patologias.
A cada vez que o assunto vem a tona, muitas opiniões surgem. Filmes, músicas, conversas de botiquim, me levam a uma grande crise existencial sobre essa aspecto da vida humana.
Por mais que preguem que o amor é perfeito e no final existe o "felizes para sempre", sinto que as coisas são um pouco mais complicadas que isso. No fundo, nós, meros mortais, o complicamos e não vejo isso de forma tão negativa numa análise não muito profunda. Como é bom se apaixonar, ter história para contar, trocar aqueles sinais. Quando isso não vira doença, é interessante.

Só sei que viver com amor é muito mais gostoso. E com isso não quero dizer apenas aquele carinha legal que faz o coração tremer. Aprender a simplesmente amar viver, pensar de forma positiva sobre as coisas, levar a vida leve é a solução para muitos dos pequenos problemas cotidianos que parece que só ELE vai resolver. Enquanto esse alguém não chega, ame e abraçe o seu cachorro, ame e mande um beijo pro sol e pra lua, ame seus amigos e saia por ai com eles, ame a natureza e vá correr pela praia. E quando chegar, trate de viver.
Acho que essa é minha forma de tentar unir Eros e Psiquê.

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