Escrevo para dizer tudo o que as minhas palvras ainda não conseguiram expressar.
Para organizar aquele pensamento bagunçado e tentar que ele se torne luz.
O papel não me critica quando eu grito o que eu sinto,
ele sabe que preciso disso
e até me encoraja com essas linhas brancas tão sedutoras.
"Vem, me conta o teu segredo, me fala sobre os teus dias e os teus anseios.
Aquele rapaz mexe contigo, aquele sonho tá próximo, aquela mulher te machucou,
mas eu só quero te ouvir, já que me faltam braços para te abraçar."
Ah, se as pessoas fossem tão gentis quanto o papel pode ser.
Eu não teria medo de dizer tudo isso que pode me ferir um dia.
Já é um fardo muito grande carregar essas coisas todas dentro de mim.
Por isso compartilho com ele o peso de mim sobre mim mesma.
Ele sou eu sem a cobrança da autoproteção.
Ele sou eu desarmada, mas mais protegida do que nunca estou.
domingo, maio 19, 2013
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